quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Tienes un papelito?

"Claro que sim". Retiro de um bloco de notas que anda perdido na mala e arranco de lá uma folhita. Nesse instante o Virgem, com o seu bom humor e sorriso simpático diz-me que o que eles querem é uma mortalha... e ainda lhes pede desculpa por eu ter entendido mal!
Eu entendi mal? Ninguém me obriga a saber a língua espanhola, muito menos que mortalhas são papelitos. E se compram os guias de ajuda linguística que se encontram em qualquer bomba de gasolina ou na Fnac, então toca a chamar as coisas pelos nomes, em português, se faz favor!

Euromilhões

A todos vocês que estão agora a ler este post!
Quero que peguem num copo...
E encham-no com o que quiserem porque vamos brindar!
Saiu-me o Euromilhões!!!
Saiu-me um número e uma estrela!
Sei que não dá dinheiro nenhum, mas andava à cinco semanas consecutivas sem acertar num único numero; uma única estrela. Um numerito, uma estrelita que fosse...qualquer um...desde que eu também o tivesse.
Nada!
Nunca andei tanto a zeros como no Euromilhões.
Mas isso hoje acabou...Dez (10) e cinco (5) respectivamente, foram os número e estrela em que acertei.
Estou feliz.

Última hora

Noticia hoje no Correio da Manhã: "Jovem canibal gay cozinha namorado"



Acho que ele não percebeu muito bem a cena do "comer"!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Uma data de cheiros à solta



E numa sequência inédita, de todo inesperada, alternativa e abandalhada do "palavras soltas", deixemo- nos, literalmente, de palavras e passemos aos actos:



+ mais vale um peido na mão que soltares-te pelo ar

+ quem peida seus males espanta

+ no peido é que está a virtude

+ peido escaldado de papel higienico tem medo

+ quando um peido fala o outro tapa o nariz

+ quem tem cú tem peido

Smoking Art

Que nome se dá aqueles que fumam as cinzas de um defunto?

A língua bate onde dói o dente

E se eu adoro os ditares popularuchos mas neste caso é, mentira! O dente bate onde dói outro dentre. Dói tanto que impossibilita-me de comer normalmente. A ajudar ao mau estar, a minha arcada dentária não encaixa encontrando-se desnivelada, tipo uma casa construída numa encosta íngreme. Dói o dente e a boca. Doí o falar e o pensar falar. Dói olhar para o lado e ver as pessoas sorrirem com os seus dentes e as suas arcadas a encaixarem-se na perfeição. Dentes feios ou não, encaixam e vivem bem assim.
Ao juntar ás dores que tanto desejei não ter mas que paguei ( e bem!) por elas, sofro daquilo que uma gaja como eu é óbvio que tem de ter: stress acumulado!
Eu chamaria agressividade que, por motivos lógicos, e atendendo que não posso andar a dizer tudo o que penso e sinto e etcs, senão ficava sem dentes dos murros que levaria, contraio os músculos. Consequência: desgaste dentário e se assim continuar irei ter coroas dentárias antes de ter a menopausa.
"Vá lá miúda...faz qualquer coisa. Vai para o boxe ou então experimenta yoga" diz a dentista e eu penso numa coisa e outra e vejo que cu não tem nada haver com as calças, mas entendi a ideia.
É isso, porrada! Eu quero é dar no focinho!
Está resolvido!

4 Palavras Soltas

*Soltei-me

*Ando com solturas

*Os "Soltem as Dôres da Arca Perdida"

*O solta quente

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A conivência com a malvadez… ou a verdade descabida

Chega a uma altura da vida que deparamos que, os outros com quem partilhamos a nossa casa, aqueles que são os nossos progenitores, acabam por sucumbir às doenças sociais típicas dos corpos que vão envelhecendo com o passar dos anos. São pequenas amostras quotidianas, diminutos detalhes, como esquecimentos ou outros tipos de falhas que tornam-se mais frequentes há medida que a vida avança no suposto decorrer da mesma.
Assim sendo, e não são os (meus) progenitores diferentes dos restantes mortais que com o passar dos anos se tornam mais esquecidos, velhos e por sua vez mais obcecados com ideias mirabolantes derivadas das suas engenharias mentais difusas, todos os dias nasce uma teoria da conspiração – obviamente que fazes parte dela! Tu porque tens o desejo crescente de fazeres da tua mãe uma louca, e nisto metem a tua cadela ao barulho porque está conivente contigo e nos teus planos de endoideceres a senhora que te pariu e que te alimentou com o seu pouco leite até aos teus dois meses de idade. Não tiveste mais leite materno porque o mesmo secou. Claro, tu és a culpada do leite ter secado. Tu que com dois meses nem palras, nem tens movimentos conscientes, já és um ser vingativo e maldoso (e estúpido, acrescento eu, por perdi a minha fonte de alimentação neste meu processo diabólico infantil).
A tua cadela ganhou-te o gosto em dificultar a vida à tua progenitora, e por isso rouba-lhe os sapatos e come-lhe a comida que a tua mãe deixa de forma acessível a que qualquer cão possa subir a uma mesa e comer num abrir e fechar de olhos.
Durante bastante anos tentei explicar que o comportamento do animal é exactamente esse, um comportamento animal. A comida encontra-se de fácil acesso e como o odor é apelativo, o cão como qualquer cão que lhe cheira algo que gosta, come. E terminava sempre com a estúpida piada daquela senhora que colocou o açúcar na lata do feijão para enganar as formigas.
Com o passar dos anos também fui aprendendo a não desperdiçar o meu latim e a ignorar todas as fatalidades dos quais era claramente responsável, aos olhos da matriarca. Passei então ao nível seguinte: ignora e ri. Diz que sim, que és a culpada, que é óbvio que ainda consegues ser mais maquiavélica que a personagem má da novela que passa na TVI (e que a tua mãe não perde um episódio) e ainda acrescento que esses planos são peanuts! “mãe, eu sou muito pior que isso! Ahahah”
E o senso comum passado de gerações com o arregalar dos olhos dos teus familiares, adverte que nunca te deves rir na cara de um louco que vive no seu mundo de insanidade, especialmente se ele for o teu ascendente directo. Apenas farás isso se o desejares irritar. Mas o cenário que deparas é tão deplorável mentalmente que o doente mental és tu ao veres a verdade à tua frente e pior, quando reflectes a loucura dos actos através dos teus espontâneos risos.

E viva aos meus sinceros risos, aos meus momentos loucos onde vomito a conspiração com inspiração sem fazer-me azia!

Cama no chão, cama de cão.


Se for de raça, não.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ensinamentos

Foi em 1968, que o meu querido pai, ouviu da boca do seu professor doutorado, uma referência ilustradora do nosso emblemático poeta.

"Como todos sabemos Bocage era o poeta do povo.
Quem frequentava a faculdade eram meninos ricos.
O professor disse aos alunos que o poeta do povo ia visitar a faculdade.
Ao vê-lo todo sujo uma aluna pergunta. O Sr. tão sujo consegue fazer um poema?
De imediato ele disse:
Poeta sujo que nunca viste, beija-lhe o cu que sabe a beijos tristes."