Isto não é um O.E (ódio de estimação) porque não é um ódio de que adoro detestar.
O ódio pontual é aquele que chega ao trabalho antes de ti e te deixa desconfortável quando tu ainda apenas te levantaste mal humorado da cama.
É aquele que já odeias sem o confrontares, mas sabes que mesmo que te atrases para onde ou o que quer que seja, já "ele" está presente a comer-te a paciência e o ânimo como que células mortas que nem chegam a ser renovadas.
O ódio pontual pode aparecer em várias formas, como por exemplo: pessoas, músicas, bandas, estilos, modas etc.
O ódio pontual que aqui venho referir em particular é...melhor não dizer.
Porque se a minha gerente imagina que estou a dedicar-lhe um texto online para todos lerem e saberem de que se trata de uma pessoa odiosa como ela (aliás é ela mesmo), então aí poderia muito bem acusar-me de difamação ou até mesmo quem sabe, apaixonar-se por mim.
Por isso vou manter a pessoa em causa (a minha gerente) no anonimato.
E não é por ser chefe, porque o que acontece muitas vezes é sentirmos o já conceituado O.E pelos nossos chefes...mas é o papel deles.
Agora neste caso, digamos que é uma existência que me perturba ao ponto de transfigurar o meu estado de espírito no quotidiano do dia-a-dia.
Há algum fetiche em ser-se mau?
O bem de uns depende assim tanto do mal de outros?