sábado, 6 de fevereiro de 2010

O Sonho II

Acorda depressa que o sonho está a acabar.
Levanta-te! Desperta! Lava a cara que te suja o amanhecer!
O sonho terminou.
Nada há a fazer.
Não és tu que pensas. És tu que sentes.
Sou só eu que vomito as minhas ideias dormentes.
Hoje e amanhã são pequenas realidades que sonho acordado na mentira das verdades.
Quero saber que já não sei o que fazer.
Quero desistir do futuro escondido num quarto escuro.
E a cinza protege-me.
E o fumo aquece-me.
E o vento aborrece-me.
E o barulho...o barulho...são só ruídos.
Ruídos barulhentos como gemidos.

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