Facadas nas costas,
Dores nos pés,
Morte lenta.
Vida morta, sem vida,
Vive o passado sem história
Sob o vazio da memória esquecida.
Desilude-me a emoção de nada sentir se escondo o segredo apagado,
escondido e entornado num abismo ensurdecedor.
E acordo, já debaixo da multidão que se dispersa pelo infinito
a caminho do futuro que não há, porque no futuro estão aqueles que estão onde o futuro está.
As palavras caídas confundem-se pelo tráfego de um frenesim de ideiais.
Respiro, suspiro, inspiro e transpiro.
E o bafio alastra-se ferozmente como uma praga de melancolia.
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