segunda-feira, 22 de junho de 2009

Qual(a)idade de vida?


Ultimamente tenho pensado muito no tempo. Não no tempo metereológico.
No tempo.
Isto, quando há tempo para pensar no tempo que passa.
Mas se formos bem a ver, o tempo que passa não se limita a passar mas sim a correr.
Eu defendo a minha própria teoria de que o tempo é flexível. Algo de um conteúdo com teor psicológico.
Quando estamos bem, o tempo voa, e quando estamos numa situação mais complicada ou desconfortável, nem que seja derivada do stress do trabalho, o tempo parece que estanca. Mas ao fim do dia, esse dia já passou.
Não sei se estou a ser muito coerente apesar das poucas linhas que escrevi, mas a velocidade a que o tempo está a passar por mim, começa a assustar-me.
Possivelmente por me reconfortar demasiado no presente.
Mas o facto é que sinto que os dias correm a uma velocidade vertiginosa. Sejam bons ou maus.
Sinto que ainda ontem tinha 18 anos e parece que já os tinha há uma eternidade e os iria manter por uma outra eternidade.
Depois vieram os 20, e até aos 25, parece que foram sempre 20.
Entre os 25 e os 28, senti-me sempre entre os 20 e os 25.
Já com 29, reneguei a entrada nos 30 já com saudades dos "vintes" que ainda não se tinham apartado de mim.
E agora, já com 31, sinto que amanhã já tenho 40, e no dia a seguir, 50...
Será que parei no tempo? Ou será a velhice a minha grande fobia até agora desconhecida?
Qualidade de vida?
Qual a idade da (nossa) vida?

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