
Ultimamente tenho pensado muito no tempo. Não no tempo metereológico.
No tempo.
Isto, quando há tempo para pensar no tempo que passa.
Mas se formos bem a ver, o tempo que passa não se limita a passar mas sim a correr.
Eu defendo a minha própria teoria de que o tempo é flexível. Algo de um conteúdo com teor psicológico.
Quando estamos bem, o tempo voa, e quando estamos numa situação mais complicada ou desconfortável, nem que seja derivada do stress do trabalho, o tempo parece que estanca. Mas ao fim do dia, esse dia já passou.
Não sei se estou a ser muito coerente apesar das poucas linhas que escrevi, mas a velocidade a que o tempo está a passar por mim, começa a assustar-me.
Possivelmente por me reconfortar demasiado no presente.
Mas o facto é que sinto que os dias correm a uma velocidade vertiginosa. Sejam bons ou maus.
Sinto que ainda ontem tinha 18 anos e parece que já os tinha há uma eternidade e os iria manter por uma outra eternidade.
Depois vieram os 20, e até aos 25, parece que foram sempre 20.
Entre os 25 e os 28, senti-me sempre entre os 20 e os 25.
Já com 29, reneguei a entrada nos 30 já com saudades dos "vintes" que ainda não se tinham apartado de mim.
E agora, já com 31, sinto que amanhã já tenho 40, e no dia a seguir, 50...
Será que parei no tempo? Ou será a velhice a minha grande fobia até agora desconhecida?
Qualidade de vida?
Qual a idade da (nossa) vida?
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