quarta-feira, 23 de julho de 2008

Clareza Turva

Pedras, paredes e beatas.
Luzes, sons e maravilhas.
Coisas únicas são vistas todos os dias.
Á noite vislumbramos o que não se vê.
Aparência, aparência, atitude e decadência.
Somos cobaias da ciência que nos mata para nos criar.
Somos criados ou malcriados.
Não somos nada, porque temos tudo para nada ser.
Fumos, odores e confusão.
Divertimo-nos com o que está á mão.
Dar á mão é a melhor diversão.
Vais para aqui e para acolá.
Vens-te por ali porque lá já não dá.
Voltas e dás a volta sem chegar ao mesmo sítio.
Queres tudo e nada tens, porque só tens o que não queres.
Rock & Roll, Rock & Roll, ouves na chuva enquanto faz sol.
Perdeste, ganhaste, fodeste, fumaste.
Rock & Roll, vamos embora qua a imperial é a um euro.
Quanto custa a imperial? um euro!
Quero um milhão de imperiais, quero o euromilhões em cerveja.
A sífilis e a gonorreia.
A cirrose já remedeia.
Distorção, distorcido.
Nublado, enaltecido.
Conspurcado, enternecido.
Lalala, Rock & Roll esteja duro ou esteja mole.
Confusão, masturbação, gotas e fedor na palma da mão.
Taxi! Taxi! quero ir para casa, Já é tarde e o amanhã chega cedo.
Sinto receio de não ter medo.
Não tenho dinheiro se partir o mealheiro.
Não quero gastar e ficar de mãos a abanar.
Quero abanar a mão que me dá diversão.
Sempre a voar, sempre a a voar.
Rock e Sexo, Drogas Enrole
Caracol, caracol.
Distorção, confusão
Música, ambiente
Éter na Mente, eternamente.

2 comentários:

virgem disse...

belos elementos literários masturbação, cerveja, fumos e o rrrrrock!! mai nada..eternamente

Tweezers disse...

Até o Manuel se lambe com isto!