quarta-feira, 30 de julho de 2008

Ode à Cerveja


Amarelo e branco, amarelo e branco num esbranquiçado amarelecido por frescos goles de gás e espuma.

Alcool liquidificado para o bem e o mal humorado, entretém sem desdém o sóbrio e o embriagado.

Néctar divino de excesso clandestino, de conteúdo vitamínico, vomitado em estado clínico.

Cerveja, quem te veja sem te beber não prova o sabor de te apetecer.

Mal dizem de ti, mal-dizentes, bendita poção de indulgentes,

Inspiras a confusão da lúcida deturpação.

Matas-me a sede e matas-me.

A sede que em ti morre, de mim

No bem estar decadente de não estar a chegar ao fim.

Bebo-te, consumo-te, compro-te, gasto-te, gastei-te, bebi-te, comprei-te, consumi-te...Mijo o mijo que me mija a bexiga contra a parede, contra a formiga, trabalhadora, inocente, embriagado matei a formiga...contente.

Sem comentários: